segunda-feira, 13 de outubro de 2014


A Causa Animal na Fronteira - oeste do Rio Grande do Sul/Brasil


Outubro foi iniciado em Alegrete com o vislumbre de importante mudança de um paradigma para a maioria das pessoas da comunidade: ignoravam, ou toleravam, o abandono e os maus tratos aos animais não humanos que, soltos nas ruas, são depositados num feio e fétido local pela prefeitura local - o lixão.
O lixão permanece, apesar de constantes multas emitidas pelo órgão ambiental estadual, numa área distante aproximadamente 26km da cidade que abriga uma antiga usina de triagem de resíduos sólidos. A usina foi adquirida para receber e separar  todo o material orgânico e sólido depositado pelos moradores da cidade dentro de sacos plásticos pendurados nos muros, em "lixeiras" nas calçadas, e nos muros, recolhido pelos caminhões  e levado para longe da área urbana. Lá, foi criada uma cooperativa de catadores com a finalidade de organizar as pessoas que antes permaneciam com seus filhos, que foram retirados por ordem do Juizado da Infâcia e da Adolescência, por volta de 2005. Posteriormente, a prefeitura, em algum momento de má idéia, decidiu que seria o local ideal para "abrigar" um canil!
No domingo que é comemorado o "Dia da Criança" em todo país, diversas pessoas que tem na sua trajetória de vida a luta pela causa animal decidiram se reunir pela segunda vez (a primeira vez foi em 2013) para protestar abertamente em caminhada pelas ruas, desde o centro da cidade até o conhecido "Parque dos Patinhos". A atitude de protesto é causada pela demora da prefeitura em solucionar o problema que já se arrasta há anos. Os cães são retirados das ruas, levados atá o canil, sem que haja campanhas pela imunização (vacinas), esterilização (castração), sensibilização das pessoas para adoção responsável, nem verbas para estas eficazes e urgentes medidas de prevenção e erradicação de abandono.




Nenhum comentário: